domingo, 20 de abril de 2008

CREDITOS POR TELEFONE

Crédito por telefone seduz muitos portugueses.
Mais de 260 mil portugueses já utilizaram o "crédito por telefone" para pequenos empréstimos. Uma publicidade sedutora leva os clientes a optar por esta modalidade que, além de poder ser mais dispendiosa, nem sempre é mais rápida de conseguir.
Os números são de duas das maiores empresas do ramo que, apesar de trabalharem há menos de dez anos em Portugal, contam já com uma vasta carteira de clientes a Cofidis, a funcionar desde 1996, tem mais de 220 mil clientes; a Médiatis, a operar em Portugal há três anos, já tem 40 mil.
Nos últimos anos, os portugueses começaram a ser bombardeados com anúncios que oferecem pequenos empréstimos para coisas tão comezinhas como ir de férias ou pintar a casa.
Várias personalidades deram a cara por este novo produto financeiro que, segundo a Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (Deco), "é uma das formas mais caras de conseguir um financiamento".
O especialista em crédito da Deco, João Fernandes, explicou que este produto tem "uma taxa de encargos elevada" ao contrário dos cartões de crédito que, se forem pagos dentro de um determinado prazo, não têm quaisquer encargos adicionais.
Tentar negociar com os bancos é outra das sugestões feitas por aquele especialista. Segundo João Fernandes, a ideia de recorrer ao próprio banco não é muito usual porque "as pessoas pensam que no banco não vão conseguir um empréstimo e então optam por recorrer a estes créditos". Mas a verdade é que as empresas financeiras trabalham todas da mesma forma, usando as mesmas bases de dados que lhes permitem saber se os clientes têm capacidade para pagar o empréstimo.
Em Portugal, existem dois ficheiros, um do Banco de Portugal e outro de natureza privada, que registam os encargos financeiros dos consumidores para que seja possível fazer uma ponderação do risco que o cliente representa. Ou seja, quem consegue um crédito por telefone, em princípio, também vai conseguir um empréstimo bancário Fonte:
http://jn.sapo.pt/
Cartões de crédito por telefone celular Banco Tokyo-Mitsubishi UFJ pretende criar empresa para celulares. Sumitomo já oferece o serviço
O banco Tokyo-Mitsubishi UFJ projeta, para 2007, uma nova entidade que permitirá fazer compras de grande valor através dos telefones móveis da firma telefônica KDDI. Os usuários do futuro sistema realizarão pagamentos de compras cuja quantidade não exceda o depósito, através de terminais colocados nas lojas para ler a informação no telefone. Os serviços existentes de dinheiro eletrônico nos celulares no Japão permitem apenas compras de baixo valor.
Outros serviços incluídos serão as compras através de leilões por internet e descargas de música através dos móveis. As despesas seriam deduzidas das contas bancárias. A futura entidade, que incluirá os 25 milhões de usuários da KDDI, concorrerá com o sistema "iD" da companhia NTT DoCoMo. Este último vem equipado com dinheiro eletrônico para pagamentos a crédito dos usuários de cartões do banco Sumitomo Mitsui.
NTT DoCoMo, a maior companhia de telefonia móvel do Japão, que até março contava com cerca de 51 milhões de usuários, pretende iniciar seu próprio serviço de cartões de crédito

CREDITOS POR TELEFONE

Crédito directo 'esconde' taxas anuais de 28%
Os consumidores portugueses são aliciados, quase diariamente, a recorrer ao crédito pessoal para financiarem sonhos ou bens mais concretos. Através de uma publicidade mais ou menos agressiva, tudo é possível com um simples telefonema ou um clique do rato do computador. São os chamados créditos directos ou crédito por telefone, a forma mais publicitada e aparentemente mais fácil de se contrair um empréstimo.
No entanto, este "dinheiro fácil" esconde taxas de juro elevadas, que muitos portugueses se "esquecem" de confirmar. Além do mais, tratando-se de créditos que funcionam em sistema de revolving (montante de crédito gasto é novamente disponibilizado), a taxa de juro a ter em conta deverá ser a anual (taxa anual efectiva garantida, a TAEG) e não a mensal. Numa ronda feita pelo DN junto das principais financeiras que oferecem crédito directo, verifica-se que por um empréstimo até quatro mil euros o consumidor paga uma TAEG entre os 27% e os 28%.
A razão que justifica estas elevadas taxas prende-se com o facto de serem empréstimos sem garantias, ao contrário de outros tipos de crédito ao consumo, onde a empresa financiadora pode exigir reservas de propriedade sobre o bem (no caso dos automóveis) ou uma livrança sobre a dívida.
Para a Deco - Associação de Defesa do Consumidor, este crédito "instantâneo" não é tão rápido como apregoam, apresentando vários entraves para quem quiser cancelá-lo. "Ao assinar o contrato, algumas entidades aproveitam a urgência dos clientes para induzi-los a renunciar ao prazo de reflexão de sete dias úteis", refere a Deco, numa análise a este produto feita recentemente e publicada na sua revista Dinheiros & Direitos.
Com efeito, ao contactar estas financeiras pelo telefone, o cliente está apenas a fazer uma pré-adesão, só formalizando o contrato depois de enviar todos os dados e receber posteriormente a aprovação do crédito.
Em Portugal, são cinco as entidades financeiras que se dedicam ao negócio do crédito directo: Cofidis, Credibom, Cetelem, Credifin e GE Money. À excepção desta última, todas as outras são detidas maioritariamente por capitais franceses, o mercado de referência do crédito ao consumo.Todas elas disponibilizam vários produtos, com diferentes maturidades e montantes, onde a mensagem central é a mensalidade a pagar e a rapidez.
No entanto, nem todos os portugueses parecem estar satisfeitos com este tipo de produtos. De acordo com a Deco, em 2005, esta associação recebeu 61 queixas relativas à actuação da Cofidis, 50 da Crédilar e 21 da Mediátis (Credifin). Em 2004, o total de queixas referentes ao crédito ao consumo ascendeu a 282, contra 272 no ano anterior.
Para quem necessita de um crédito pessoal e está tentado a contrair um empréstimo directo, há que fazer bem as contas e determinar os juros implícitos no contrato. Comparar a oferta existente no mercado é sempre o melhor caminho.
fonte:http://dn.sapo.pt/


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